sábado, 17 de setembro de 2011

APRENDEREMOS OUTROS SONHOS

Aprenderemos outros sonhos,
mesmo que nos custem
os pequenos guardados
de nossa pequena infância
(ou justamente em nome deles).
Outros sonhos.
Não os da solidão,
os de tom sépia
de nossas velhas memórias
que por muito mais
de mil e uma noites
nos aprisionam,
sempre relembrados
a cada manhã
como coisa já passada
no passado.
Outros sonhos.
De cores vivas
que nos desnudem, solidários,
saudados a cada manhã
como coisa do futuro
no presente.
Sonhos de boas lembranças
que estão por vir.
Por que não, afinal?
Porque não.