Medimos
um a um
nossos passos,
o rigor do cálculo
a reger
o fôlego e a fadiga,
os pés
sempre prudentes,
as mãos
a apalpar os medos,
a poupar o coração
de sobressaltos.
Contamos
nossos passos,
já sem mesmo perguntar
para que canto caminhamos
e de que amos
queremo-nos vassalos.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
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